Palavras que ecoam no tempo,
Levadas pelo vento…
Encontros e desencontros…
Início e fim,
Tão perto, numa fronteira limiar,
Desejos que se perdem…
Momentos que acabam…
Nada fica, tudo evapora.
Presente com quadros do passado,
Um futuro sem imagens do presente.
Batem as horas, o tempo que flúi,
Os minutos passam, e nada…
Nada é o meu mundo…
Dias de espera, por um sinal,
De um novo encontro,
De um novo abraço.
Olho a tua fotografia,
As lágrimas soltam-se…
Correm rios de prata,
Numa voz que se perde em silêncio...
Numa solidão que mata.
Orgulhos feridos, palavras cruéis,
Ditas sem sentido,
Na razão ou em demência…
Que ferem e trespassam o peito,
De quem ama, de quem sente.
Juras vazias, promessas de gelo,
Derretidas em cálices de fogo,
Quando partiste naquela manhã,
E me deixaste o sabor da dor.
Penso nesta imensidão…
O que significa para ti o amor…
Apenas gostava que olhasses para mim…
E visses como estou…
Uma vida vazia sem ti, onde nada é igual.
Sozinho no meu quarto…
Recordo o tempo em que sonhavamos ser dois.
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