Às vezes...

Às vezes...

Quando o desejo nos impele...

Amar é espontâneo...

Mas muitas vezes significa escolher...

Escolher amar...

Caso contrário...

O amor não passaria de emoção...

De superficialidade...

Ou até de egoísmo...

E não aquilo que é na sua essência profunda:

Perder e nunca mais nos encontrar!

Essa é a essência quando se ama...

E eu amo...

Mais vale a certeza de estar a amar

a saber que nunca se amou. }i{

Musica que não passa de moda

Heartbreaks and promises
I've had more than my share
I'm tired of giving my love
And getting nowhere, nowhere

What I need is somebody
Who really cares
I really need a lover,
A lover that wants to be there

It's been so long since I
Touched a wanting hand
I can't put my love on the line,
That I hope you'll understand

So baby if you want me
You've got to show me love
Words are so easy to say, oh ah yeah
You've got to show me love

I'm tired of getting caught up
In those one night affairs
What I really need is somebody
Who will always be there

Don't you promise me the world,
All that I've already heard
This time around for me baby,
Actions speak louder than words

So if you're looking for devotion, talk to me
Come with your heart in your hands
Because my love is guaranteed

So baby if you want me
You've got to show me love
Words are so easy to say, oh ah yeah
You've got to show me love

Show me, show me baby
You've got to give it to me,
Give it to me, give it to me yeah
I don't want no fakes, don't want no phony
I need you love

Show me, show me, show me baby
Give it to me, give it to me
I am not a toy, I'm not a play thing
You've got to understand

If you're looking for devotion,
Talk to me
Come with your heart in your hands
Because me love is guaranteed...

Yeah yeah yeah yeah yeah!

Robin S (1993)

Ouvi esta musica pela 1ª vez numa discoteca em que era frequentador assíduo… a saudosa “Alcantara-Mar”…

…o que me espanta (ou não) é que 15 anos… 15 anos depois ainda seja das músicas mais tocadas em todas essas “noites” e toda a parte do mundo.

Todos os anos (estima-se) são editados cerca de 38 remix’s… é obra!

Uma música que me ficou no ouvido desde sempre e que eu passava (nos meus tempos de D.J.) sempre que me pediam para dar uma mãozinha no “Coconuts”…

A letra nem se fala… para mim e mais do que nunca está actual… muito actual (lol)

É bom quando se faz alguma coisa de qualidade… e é de facto a música da minha vida!

Aqui fica algumas das versões mais populares... e veja se consegue não dançar... (lol)



Saudades de um velho amigo.

"Os cães não precisam

de carros luxuosos...

de casas grandes

ou de roupas chiques...

Água e alimentos

já são o bastante.

Um cão não liga

se você é rico ou pobre.

Esperto ou não.

Inteligente ou não.

Dê o seu coração

e ele dará o dele.

De quantas pessoas

podemos dizer o mesmo?

Quantas pessoas o fazem

sentir-se raro, puro e especial?

Quantas pessoas o fazem sentir... extraordinário?"

(Marley and me)

Hoje vi um cão... tal e qual como um que tive à muitos anos... da mesma raça... com o mesmo tom de pêlo... com o mesmo temperamento endiabrado... com o mesmo olhar... e com o mesmo nome.

O mais estranho... é que... no meio de tanta gente ele veio ter comigo... mesmo com a dona a chamar por ele.

É engraçado... mas tive quase a certeza que ele me conhecia.

Depois de várias festas e lambidelas, lá foi ele ter com a dona... mas não sem olhar para trás e soltar um ladrar para mim.

Tive quase a certeza que eras tu..."King"

"Gosto de te ver sorrir!"

Passo-te as mãos no rosto

com os meus dedos ávidos de trajectos

num gesto de ternura intemporal.

Os teus olhos de perguntar encontram os meus

desenhando-lhes lentos compassos de espera,

demoradamente lentos e profundos.

Devolvo o medo inquieto de que me saibas,

como se fosse possível impedi-los de te beijar

com a fúria de quem ama.

O teu cheiro entra no meu corpo,

instala-se, entranha-se

e molesta as lembranças

de ternuras trocadas.

Os meus dedos enrolarem-se nas palavras

dolorosas do teu silêncio.

Os meus lábios, sedentos de desejos

da comunhão do sentir,

beijam-te baixinho,

para que oiças a ternura límpida

do meu aceitar.

Solto-me de mim, para livremente

me depositar nas tua alma e no

teu corpo.

Oiço te dizer:

"Gosto de te ver sorrir!"

e em tons de desejo murmuro:

"É teu... e só teu!"

Acordo convencido da tua presença ausente.

Tudo isto em sonhos... eu sei.

Acordo banhado em saudade...

faço-me à vida com o coração apertado.

E no meu olhar...

..no meu olhar levo a entrega da ternura

e a incerteza do amanhã!

Eu sei que não posso passar o tempo

contigo em mim...

Mas é tão difícil esquecer a magia que houve

... em nós... perdão... em mim! }i{

Jogo do "Rato" e do "Gato"


..."há ratos muito inteligentes"...mas um dia tinha que te apanhar!... Catch you!!! Miau...

Tardou… mas apanhei-te!

Já faz algum tempo que entrei “num jogo”… tipo (gato e rato). Ora eu neste jogo era o “Gato”… e outro alguém era o “Rato”.

Confesso que durou mais tempo do que eu pensava mas eu sabia que um dia iria apanhar esse Rato.

Claro que para um Gato apanhar um Rato existe quatro hipóteses:

1* O Gato é mais rápido do que o Rato.

2* O Gato é mais ágil do que o Rato.

3* O Gato é mais esperto do que o Rato.

4* O Rato é mais estúpido do que o Gato.

Pois é…

Eu tentei ser “mais rápido do que o Rato”…não consegui!

Eu tentei ser “mais ágil do que o Rato”… também não consegui!

Eu bem tentei ser “mais esperto do que o Rato” … não o fui!

Mas… fui paciente… muito paciente… e o Rato foi “bem mais estúpido” do que eu pensei!

Não é que eu já me tinha esquecido dele e ele voltou a aparecer? Mas porquê?...

Só pode ser por falta de inteligência…

Foste apanhado!… tinhas estado sossegadinho… quietinho… mas não!

Gozaste… agora gozo eu! O que vou fazer contigo? Ahhh “Ratinho”?

Passou tanto tempo e tu foste cair logo agora que já tinhas o que querias…

Agora… vou eu “brincar “ contigo!!! Ahhh… tem sabor a …fruta!

Estás nas minhas mãos!

Recado dado! Miauuuuu...

Lembraste daquele nosso primeiro momento?



Eu não consigo deixar de pensar,
não consigo esquecer.
Tive medo de falhar,
tive medo de um não quer,
morria de medo me aproximar,
e medo de te perder.

Mas foi no primeiro beijo que te dei
que soube que era amor,
aconteceu  o que há muito desejei
deste-me um sorriso constante de cor
pois ao teu lado delirei
e um sorriso no teu rosto consegui compor.

Eu amei, nós desejámos 
Foram tempos onde sonhamos
e onde o prazer cultivamos.
 
Mas o mundo parou,
E tudo acabou.
Tudo se fechou.
Problemas apareceram 
mágoas surgiram
e o mundo desabou…

Eras a inspiração
e o bater meu coração.
Foste o meu sonho
parcialmente realizado,
o sonho acabado…
…mas não realizado.
 
Porque será que quando te vejo
os meus sentimentos renascem então
e vem de novo o desejo?
Porque é que eu ainda tenho ilusão
Se sei que já esqueceste tudo o que aconteceu?
Porque é que o meu coração ainda é teu? ]i{

Desenho-me


Com as tuas mãos desenho-me, na tua íris pinto-me de negro como bolas de cristal escurecidas de saudade. Nunca é tarde demais amar-te.

És o único e verdadeiro amor que afirmo ter sentido.

Impossível é não o sentir…Impossível é o esquecer.

Percorrer as águas do mar na calmaria da tempestade, sufocar as nostalgias sentidas nos momentos…em que me apercebo no negro da paisagem que me rodeia.

Explodem mil sentimentos, perde-se o bom senso, perde-se o brilho, perde-se a luz.

Nada vibra, nada seduz, nada…apenas nada.

Arco-íris sem cor submergem, são latitudes contrárias à emoção que se desencadeiam no meu sangue.

Atormenta-me ver-te e não te ter…ouvir a tua voz sem que estejas presente…

Profiro palavras que cada vez menos chegam até à alma, e apenas ouço o teu silêncio.

Persigo o barco saído da barra num domingo triste, onde seguiste a bordo...

Recordo-me de te ter colocado o teu vestido de aromas, de te ter carregado, de te ter cuidado, de te ter adormecido…

Não sei voar, mas para estar contigo seria o rei do céu, mergulharia nas nuvens do passado e esqueceria o mundo.

Abraçar-te-ia com a ternura de um novo vento menos agreste…mais suave.

Pego na caneta e na folha branca de papel, escrevo palavras de néctar que as borboletas carregam e que sabem letra por letra a dimensão do pólen que tenho para ti. Impossível é a terra nascer das estrelas e as estrelas terem raízes nas profundezas da terra.

Amar-te, querer-te, olhar-te, abraçar-te, beijar-te… não é pesadelo…é sonho…é vontade…é desejo!

A felicidade é um caminho...

A tristeza a falta de esperança...

Atravesso um remoinho e nos versos da bonança... escrevo sobre a nossa eterna cumplicidade. }i{

Rosa sem cor




Escritas tardias...

Um dia escrevi palavras de amor que nem imaginas, e que as desperdiças ao pensar que não são escritas pelo meu coração que ainda é teu. Se te chegou às mãos a carta do meu olhar, sabes bem o quanto te amo da mesma forma como sempre amei. Sempre disse, sempre repeti vezes sem conta... talvez um dia percebas que não há outro lugar para o meu amor senão o teu corpo, a tua alma, o teu ser. Porque te pertenço, porque sou teu mesmo que não queiras, porque não quereria ser de mais ninguém, porque a felicidade só vem com a tua voz. Porque eu nasço de ti e sobrevivo de ti. Respiro de ti, escrevo para ti, embalo as ondas do mar porque quero adormecer do teu lado. Agora compreendo aquele ardor nas entranhas, as lágrimas que vieram do meio do nada sem saber porquê. Estavas aqui tão perto, tão perto, e eu estava noutra terra e não te pude receber nos meus braços; devorando apenas os passos e o peso das dúvidas que carreguei às costas naquele dia tão triste, logo aquele em que precisavas de mim e eu nem estava onde sempre quis estar. Esquece-se tudo, esquece-se nada, pára-se no tempo... mas a infinidade do que sinto nunca terá uma metamorfose para outro espaço fora da tua alma. O mundo parece pequeno, mas porque tu és o meu mundo eu sigo o rasto do universo e tenho um caminho sem fim. Um luar que cresce, uma rosa negra em coloco pétalas vermelhas com a pureza das lágrimas do meu sangue, porque também ele te pertence. Porque nada nem ninguém jamais mudará a cor dos teus olhos no meu arco-íris, e só o Sol e a Lua sabem realmente que a eternidade no amor sempre existe, e que está dentro de mim, que te abraça todas as noites, que dorme contigo entre os lençóis, que fala contigo no desespero e na alegria mesmo não estando perto de ti e também que se comove com as palavras que não dizes e com a tua voz que não oiço... nada, nada tem conseguido fazer sentido sem ti. E que quando entenderes definitivamente o teu coração, conhecerás o verdadeiro esplendor da vida... O céu azul no teu sorriso transformar-se-á e tudo te ficará mais claro. A noite vem, o dia vem, descrevo no papel todos os sentimento que ainda tenho. Estou cansado, quero adormecer, sonhar, e acordar ao teu lado, podendo dar-te um beijo de bom dia e dizer-te da forma mais carinhosa que pudesses imaginar, sussurrando-te ao ouvido depois do toque dos lábios na tua pele, com a emoção própria de quem tem os olhos brilhantes de paixão, sem desvios, sem dúvidas, sem que ninguém pudesse perturbar, sim, sim, dizer-te que te amo profundamente... }i{

"Amiga"...


Hoje fiz uma visita a uma amiga de longa data…

…e o diálogo começou assim:

- Olá Paulo!

- Olá Maguie… estás boa?

- Estou… não se nota? Tu é que estás com um ar diferente… Há quanto tempo não…”coisas”?

- Porquê? Nota-se assim tanto?

- Nota-se! Que desperdício…!

(É claro que eu estive mesmo para lhe pedir para me dar um “outro ar”… mas não foi necessário!...  : )  …vim com outro ar…diz ela…  ; )... ela lá sabe!)

Ver-te ao longe...


Vi-te ao longe. Mas tu não me viste.
Vi-te a caminhar na minha direcção sem dares conta que ali estava. Ao aproximares-te, cresceu aquele arrepio, fiquei paralisado, não consegui pensar…não consegui me mexer. Aproximaste mais um pouco. Muitas imagens passam-me pela cabeça. Aquela vontade de te ter…de te abraçar…de te beijar…aquela vontade de te falar. Aquela vontade de ficar a olhar para ti. Aquela vontade de querer e não poder.
Vagueio pela rua, sozinho. Apenas com um único pensamento: Tu!

Ficaste, marcaste o teu lugar no meu coração sem saberes e permaneceste. Permaneces em silêncio. E eu, apenas eu. Sozinho por aqui.

Chegaste…e olhaste para mim. Cruzamos os olhares. É agora! Chegou a altura de te confrontar… de te dizer que ainda não te esqueci…
Não! Não consigo! Cumprimentas-me e eu desisto. Estás tão perto…perco a coragem. Tenho aquele medo de cair…aquela ânsia de querer e perder. Desisti de novo. Fui embora. Não consegui olhar para trás. Porque sei que ainda lá estavas. Tão perto mas tão distante…
Cada momento que lembro…cada pensamento que penso…cada imagem que revejo…és tu que lá estás.
Continuavas a olhar. Porque estou calado? A fugir de um sentimento que sei que existe? Virei as costas a quem não esqueci… e caminhei…
Parei… pensei… e dei meia volta… fui ao teu encontro… olhei-te nos olhos mas nada te disse… não precisava… está bem explicito no meu olhar… mas desisti… não consegui…

Caminhei para longe e afastei-me…mas levei-te comigo…em pensamento…

Sou eu. És tu. Talvez um dia seremos nós…de novo… mas noutra vida… noutros corpos… noutras paragens… não aqui… porque aqui sofri demais.

(Alguns textos que coloco nos "posts" podem não reflectir o meu estado emocional, sentimental ou outro na altura da publicação, este é um bom exemplo)

Atrás deste sorriso... ainda teu!

"Grito em silêncio

atrás do sorriso que esconde

verdadeiros sentimentos,

que carrego (in)conformado,

sem direito a opção,

tendo a solidão

como única companheira,

nas noites sem fim,

de horas vazias!

Sem entender o porquê,

pergunto sem hesitações

Se amei sem proporções,

porque tenho que viver assim?...

Onde foi que eu errei?

Para mim, ficou o nada!

Foste sem querer saber

da minha alma magoada.

Só, num leito vazio,

vou amargando

a tristeza, a saudade

que sinto de ti...

Condenado, sem escolhas!

Do Poeta sem inspiração

sou folha em branco,

sem ideias, sem estima,

sem palavras, sem rima,

sem poesia...

Quero gritar,

dizer que os versos estão

no acreditar em ti,

mas nem mesmo isso

eu consigo!

Desmedida é a desilusão,

na medida da dor,

que me consome a alma,

que vive sem cor,

que vive sem razão,

hoje, sem amanhã!

Vivendo por viver,

caminho rumo ao amanhecer,

sabendo de antemão

que nada vai mudar;

que os dias

serão iguais às noites!

Que a espera

não terá recompensa.

Foste para não voltar

e eu sofro, calo e choro.

Enfim!...

Nesta vida dolorida,

espero pelo dia

de encenar o último acto;

então, as cortinas cerrar-se-ão!

O teatro ficará vazio,

as vozes se calarão!

De tudo restará, apenas

o silêncio...

que é escuro como breu

...sim, esse silêncio que vivo

atrás deste sorriso

que ainda é teu!"



Hoje, 20 de Março é o Dia do Blogueiro! Recebi mais um "galhardete" da dona do fabuloso blogue "Espelho meu, reflexo nosso"...um dos meus blogues favoritos e por quem criei uma amizade que irá durar muitos...muitos anos!

A todos os blogueiros, seguidores, companheiros de escrita e destas andanças repasso este selo... ele também vos pertence!