Não é dia da mãe...mas tinha que ser?


Mãe:

O ser Mãe é um acto divino.

Ser mãe também é guardar no peito a dor de um destino não previsto, não planeado, para aquele filho que tanto deseja em oferecer sorrisos que transportam lágrimas escondidas para assim aliviar a angústia e o medo do futuro.

Ser mãe é ter um imenso amor que não tem fim, que ninguém consegue explicar, apenas quem é consegue sentir.

Mãe é aquela que, mesmo sendo adulta, volta a ser criança.

Ser mãe é aquela que acredita no certo, mesmo quando o certo é errado.

É aquela que ralha com os filhos e que minutos depois arrepende-se e mostra-lhes caminhos para que escolham, é aquela que aconselha.

Mãe é aquela que não vê apenas o seu filho sofrer, mas que sofre juntamente com ele.

Acima de tudo, é aquela que não só ama, mas também respeita.

Enfim, mãe é aquela que protege contra tudo e todos... é o porto de abrigo.

Por isso tudo, ser mãe é ser especial.

É uma grande força que une vários sentimentos num só.

É um amor no qual podemos confiar, pois é verdadeiro e forte, como uma rocha que a tudo resiste.

Por isso, nada pode destruir, muito menos, apagar.

É um ser inexplicável.

A única coisa que sabemos é que, sem ela seria impossível nascer.

Podemos dizer que ela nunca deixa de existir, ela nunca parte…

Pode-se ausentar do mundo em que vivemos, mas mesmo assim, nunca a esqueceremos, porque para além de tudo, nunca esquecemos quem nos deu e moldou o coração!

Dedico estas palavras a todas as Mães, à minha principalmente (senão ela fica com ciúmes) e a três pessoas (por razões totalmente diferentes), com quem eu tenho conversado muito e criado um laço de amizade muito grande. Tornaram-se pessoas muito importantes para mim, por me ouvirem, por me fazerem companhia, por me aconselharem, por terem mostrado que ser amigo não implica presença física.

A elas : Cristina, Cátia e Silvana, todas elas Mulheres guerreiras... um grande beijo e o meu muito obrigado por tudo.

Ok..pronto...eu não me esqueci de voçes: Elsa Ribeiro, Elsa Graça, Iolanda, Angelina e Sandra... também Mães e Mulheres lutadoras.

Visitantes...


P.S. Já está... ;)

Post-it




Escrevo...



Porque escrevo?
Escrevo porque os meus lábios secaram
de tanto por ti chamar
e os meus olhos choraram
quando por ti procuraram
na ansia de te amar

porque me sinto livre
no meu pequeno mundo
no qual estás presente
a cada segundo

Mundo esse
meu refúgio do real
cume do sereno
onde liberdade  é total

Houve tempos
em que fui o único habitante
passando a ser tu e eu
acabando por sermos nós
um sonho  unido
tua ausência porém
deixa-me perdido
cheio de saudade

Volto a escrever…
mas agora com o coração
devido à saudade
porque todos os minutos são
uma eternidade...

Twilight - Crepúsculo O Filme


Crepúsculo... houve alguém me convenceu a ver o filme... e gostei muito sim! Para quem tem um gostinho por vampiros e coisas assim...vai gostar muito. É um filme... inspirador...

Vagueio na noite
Sem reflexo nem sombra
À procura do teu sangue
Afrodisíaco
Que sacia este animal
Faminto
No ceio da penumbra
Numa encruzilhada escura

Quero ser...
O teu Vampiro do Amor
Quero ser 
O teu predador
Quero possuir-te na escuridão da noite
Antes de te perder no amanhecer...


Guardo

Já recebi muitos beijo

e todos guardei...

E as mulheres que eu amei?

Bem...

Eu não as amei…

Na verdade,

ainda e sempre as amarei!

 

E foram tão poucas

que as contei.

Mas a cada uma delas eu dei

o meu corpo e os meus dias,

a pele que ardia,

os meus segredos,

os meus medos

e também as minhas fantasias.

 

Os meus amores são eternos

e guardo-os todos

como se fossem poemas

escritos em pergaminhos

a tintas vermelhas e quentes

de noites ardentes

seladas em beijos,

às vezes ternos,

às vezes ávidos,

das nossas loucuras,

paixões e promessas pendentes.

 

Entre as mulheres que amo

guardo cada uma delas:

Uma guardo nas memórias

do primeiro amor.

Outra guardo no filho

que geramos.

Há outra que guardo na pele

o seu toque, seu cheiro

e a sua personalidade…

e há aquela que guardo na alma

eternizada pela mágoa e ausência,

de amizade (quase) destruida,

por quem mil vezes morri

e outras mil morreria

para viver outra vez o que vivi,

porque como esta

eu não amei ninguém.




"Não procuro a perfeição em ninguém, por isso não tentes encontra-la em mim."

Também tenho que agradecer (novamente) à Bruxamarytsha por mais um prémio! Muito obrigado.

Selo...o meu primeiro Selo...


Nada melhor do que começar o dia com um reconhecimento!
Recebi esta manhã com muita alegria o selo prêmio da bruxamarytsha:

“Com este pequeno prêmio pretendemos honrar
as pessoas que ainda se regem pelo coração,
que percebem o que é o verdadeiro amor,
que lutam por ele e o conseguem transmitir na sua escrita.”
Este prêmio obedece às seguintes regras:
1)Exibir a imagem do selo
2)Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação
3)Escolher outros blogs a quem entregar este Prêmio.
Assim entrego merecidamente os prêmios aos seguintes blogs:
É sempre bom quando visitamos alguns blogs e deparamos com palavras sentidas, que nos transmitem a pureza dos sentimentos...estes são apenas alguns deles...

Geração dos 30/40

Nunca é demais recordar este artigo do Nuno Markl... Geração dos 30/40...

Bolas, como eu me identifico com tudo isto, com todas as palavras e por várias razões:
Primeiro porque estou com uns 34 anos bem aparentados (modestia à parte) e depois porque olho para o meu filho de 12 anos e penso: Este miúdo não sabe subir a uma árvore... muito menos sabe o que era o "Verão Azul"...
Bem, fica aqui o artigo para quem ainda não o leu. Obrigado Nuno ; )

"""A Juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração :
O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Chanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. E
le não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procu
ra do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...
Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.
Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."""


(Nota: ...os chocolates não eram gamados no "Pingo Doce"... Ainda se chamava "Pão de Açúcar"...sim ...confesso ...também o fiz ...mas quem não o fez?)

...aquilo que nunca sentiste...

Em quanto caminhava em

busca da verdade não dita,
no engano dos sentidos,
sabia que jamais te iria ter...
Fechava os olhos para ver
se a dor passava,
refugio-me no Mundo dos enganos.
Já nem os sonhos de criança renascem
do vazio adormecido,
para pintar o negro que criaste.
Fizeste-me acreditar
que tudo iria mudar.
Acreditei que o infinito
poderia ter um fim.
No fundo, não te queria desiludir...
Iludi-me na ilusória esperança.
Prometi que não me irias ver chorar.
As lágrimas secaram,
o vazio do coração ocupou espaço
e o aperto do peito no silêncio dos segredos,
guardados naquilo que nunca fui...
Perdi-me nos segredos dos teus lábios.
Perdi-me em ti e já não sei voltar.
Não quero acordar, tenho medo!
Ao acordar, já não lá estavas.
Mais uma vez sonhei com
aquilo que nunca dissemos
e com tudo aquilo que nunca sentiste...

Já que estamos numa de desafios...

Hoje recebi um mail com um desafio (curioso quando ainda ontem respondi a um aqui).

Achei tão interessante que vim coloca-lo aqui para ver se alguém o aceita:

Entao é assim:
1) Pegar num livro que tenha à mão (não vale procurar)
2) Abri-lo na página 161 (no caso de o livro não ter tantas páginas abrir à sorte)
3) Procurar a 5ª frase completa.
4) Postá-la no blogue.
5) Passar o desafio a 5.
6) É proibido ir buscar o melhor livro e postar a frase que acharmos mais interessante.
7) Divulgar o nome ou o Blog, o autor do Livro e a respectiva página (ver regra nº2)

A frase da pessoa que me desafiou (A Joana) é:
"Eu tinha que fingir que não sabia de nada."
O nome do livro é Rio Piedra e o autor é Paulo Coelho
Quem quiser participar que participe... eu estarei atento!

AQUI VAI O MEU LIVRO E A 5ª FRASE COMPLETA DA PÁGINA 161:
"- É verdade... mas ela faz-me lembrar alguém."
(que curioso...enfim!)

O nome do livro é Olhos nos olhos (HISTÓRIAS DE SEXO E VIDA)
e o autor é Júlio Machado Vaz... página 161.

Vamos ver no que dá... tenho a certeza que irá surgir coisas muito interessantes... Aceitas o desafio?

Eu já...

...e pronto! Não resisti e aceitei o desafio...

Eu já…
· fiz esta lista uma vez
· chorei de alegria
· chorei de tristeza
· pintei um quadro
· li um livro sem parar

. plantei mais do que uma árvore
. quis ser Pai de novo
· amei sem ser amado
· fui amado sem amar
· amei alguém sem ter a coragem de lho confessar
· tomei banho na praia numa passagem de ano
· assisti a alguém morrer
· evitei o suicídio de alguém
· fiz coisas de que me arrependi
· me arrependi de não ter feito outras
· me fiz passar por outra pessoa
· estive acordado durante 98 horas seguidas

. estive 7 horas num cinema escondido no WC para assistir a 3 filmes sem pagar
. dancei em plena Rua Augusta com toda a gente a olhar
· tive aquele sorriso parvo que se tem quando se está apaixonado
· fui magoado ao ponto de crer acabar com a minha vida
· estive em 3 países diferentes em dois segundos
· conduzi sem carta
· implorei
· disse “Odeio-te” quando o que queria dizer era “Amo-te”
· tive fotografias minhas expostas numa exposição
· tive com “Jet Lang” de 12 horas
· já estive perdido no meio da selva na Tailândia
· chorei no cinema
· confiei
· fui o melhor em alguma coisa
· furei o céu da boca com um galho quando fui apanhar ginjas
· tive as duas pernas engessadas
· vi a luz ao fundo do túnel
· dormi na rua
· parti a cabeça 6 vezes
· ganhei prémios
· passei fome
· desconfiei
· soube de coisas e agi como se não soubesse
· odiei
· perdoei coisas sem perdão
· corri pela rua fora a gritar
· roubei fruta da árvore do vizinho
· menti
· andei à chuva até ficar ensopado
· estive 4 vezes para fazer uma tatuagens (mas ainda vou fazer)
· amei na rua
· magoei quem mais amava
· fui magoado por quem mais amava
· fiz rádio
· fiz televisão
· fui feliz

. devia de ter juizo

Renascer


Hoje fui até Cascais… apanhei o comboio, saí na estação de S. João e fui fazer o caminho que faço á muitos anos quando estou mais em baixo...junto ao mar por aquele passeio marítimo que tantas recordações me dá! Uns vão à igreja… eu vou ali.
Recordei velhos tempos, pessoas, situações, momentos, alegrias, tristezas, mas principalmente reflecti… e decidi!
Hoje vou dar um passo muito importante na minha vida, tudo em redor altera-se a partir deste momento, farto de não ter escolhas e gozarem indiscriminadamente para comigo, farto de muita coisa, como costumo pensar, quando precisar, lhes atenderei conforme a senha ou melhor a minha disposição.Há um ponto para tudo e este é o melhor ponto (.) sim ponto final. Pensado que aquela pessoa era aquela que haveria de ter uma boa amizade, afinal enganei-me redondamente, já aprendi na vida a confiar pouco e agora muito menos, farto de ser centro de atenções para uns e seu belo prazer para outros. Há algum modo de se conseguir esquecer o passado de vez? Eu penso que sim, como diz o outro basta querer, poder e fazer é a fórmula mais apetecida que muita gente pensa mas que tem medo de alcançar, esta mensagem de frustração e descontentamento para com certas amizades é somente para um determinado numero de pessoas que não me diz nada a partir de hoje, basta, basta, basta, basta, ninguém me vai fazer de novo figura de urso, a minha pessoa sente se magoada, com intrigas e com certas mentiras de que alguns tendem a espalhar pelo meu antigo grupo de amigos, mas acabou-se, pois esses são passado e se Deus quiser haverá sempre gente disposta por aí e por aqui neste mundo que é belo e perfeito até certo ponto. As pessoas já não são o que eram, um aviso; cuidado com quem escolhes ao fazer amizades, há que testá-los primeiro, não caiam na esparrela de que os santos e anjos se confraternizam. Irá sempre haver uma merda há espreita, e quando menos esperam iram cair em cima. Sinto me triste ao menos tempo que bem ao deitar tudo o que estava cá preso algum tempo, é bom renascer de novo, pode custar mas tudo isto não passa somente na amizade como na família e em tudo o que nos rodeia, há que seguir em frente, o passado é para esquecer, o presente é para viver e o futuro logo se verá. Posso ter sido falso com todas as letras para alguns, não sou perfeito e jamais o serei, mas troca por troca… também não se mostraram melhores, a vida por vezes mostra, qual caminho seguir, mas não nos diz qual o certo a rumar, e às vezes erramos, eu errei, tal como alguns que passaram na minha vida (família, amigos, colegas, etc.) as oportunidades foram concedidas, aproveitaram mal e agora não há retorno, sou orgulhoso, e sinto um enorme orgulho neste grande passo de afastar definitivamente este grupo da minha vida, sair do passado e rumar para o futuro.
Posso me sentir mal com o facto de ir afastar de mim pessoas que realmente gostei, que fui amigo em muitas ocasiões, que senti o que eles sentiram em determinados momentos, que estive presente, que ajudar, que ofereci… mas tem que ser. Este recado é para um grupo de pessoas que "fazia" parte de mim, “faziam” parte da minha vida, alguns eram como “família” e que a partir de hoje são passado.
Essas pessoas iram ter sempre a minha amizade sempre que for necessário, porque faz parte do meu “eu” ser assim, mas irei criar uma distância suficiente para tentar esquecer. Resta-me desejar-lhes toda a felicidade do mundo!
Há muito que não me dou valor e me preocupo com os outros, hoje em diante vou tratar acima de tudo da minha pessoa. Vou ser egoísta ao pensar e fazer assim, mas a vida por vezes é demasiada cruel, e quando acordamos as pessoas já nos tomam por medidas certas e fazem de nós o que querem, mas isso de uma vez por todas acabou e este post é a prova de que não volto a falar ou tocar neste assunto.

E eu não voltarei a ter paz…

Caminho em silêncio pela estrada deserta onde não nos vemos
Olho para o chão como quem procura algo de indefinido e inatingível
E continuo o meu caminho num passo lento e arrastado.
Subitamente, olho em volta. Parece-me ouvir um rumor longínquo.
Os meus olhos ávidos percorrem a estrada uma vez mais.
Avisto uma forma que me prende o olhar, sem saber porquê.
É uma forma estranha, que caminha como eu,
embora de forma muito mais inconstante.
Aproximo-me. Olhamo-nos nos olhos.
Algo me diz que o caminho vai mudar.
Levanta-se o vento, a chuva começa a cair, mas continuo a olhar.
É tudo tão repentino. As palavras escorregam-nos em cascata,
formam um rio enorme que acompanha as curvas da estrada,
até desaparecerem ao longe no horizonte.
Eu tomo consciência da mudança da forma em ambos.
Transformo-me a cada passo que dou e a cada palavra que construo.
Aos meus olhos, a massa vai-se modelando, ganhando cor.
Vou percebendo o perigo que se adivinha.
Tarde demais.O caminho não vai voltar a ser igual,
os passos nunca mais vão encontrar o mesmo ritmo,
a massa não voltará ao anonimato.
E eu não voltarei a ter paz…
enquanto não voltar a ser o que era.

Como pode existir pessoas com tamanha maldade? Como pode existir pessoas que se dizem amigos e nos levantam calúnias graves? Será que por terem sido rejeitadas pelo seu mau carácter, pelo seu mau feitio, pela sua personalidade medíocre? Será porque dizemos que somos fracos quando estamos sózinhos, será que foi por descobrir que só procuravam amizade interesseira? Quando somos sinceros, amigo verdadeiros, e que estamos prontos para ouvir os problemas, quando vamos a correr sempre que nos pedem ajuda, será por isso que nos acusam de calúnias graves? Pois se é isso então, eu deixo aqui um desejo para a (as) pessoa(as) interessada (as): que nunca venham a sentir a solidão que eu sinto, só desejo que não morram de solidão porque é o que eu sinto neste momento, sinto-me a morrer lentamente perante o que dizem de mim, quando eu demonstrei que não era como outras pessoas, que sempre fui digno da confiança dos amigos e familiares, excepto para essas pessoas que tem maldade dentro delas, mas eu sei de algo e esse algo irá ser a minha arma contra as calúnias injustas, só peço que me deixem viver em paz e sossego, porque eu nunca fiz e nem farei tal maldade de que sou acusado.
" Nunca somos fracos por estar magoados, fracos são aqueles que nos magoam e fogem porque não aguentam o sofrimento que nos provocam"

Pela última vez vou te dizer:

Pela última vez vou te dizer:
Que foste e sempre será minha vida
E que não sabia que o “para sempre”
Teria um fim…

Pela última vez vou te dizer:
Que sempre te amarei,
mesmo não sabendo até quando
sei que nunca estaremos juntos

Pela última vez vou te dizer:
Que amei todas as vezes que te senti
mesmo quando não existiu contacto
de pele sobre pele

Pela última vez vou te dizer:
que tu foste sempre e serás sempre especial
e irei sentir saudades de todas as essências
que chegamos a dividir

Pela última vez vou te dizer:
Que sonhei acordado, mesmo não
querendo voltar a realidade e
que viajei até lugares lindos
indo até mesmo a lua

Pela última vez vou te dizer:
Amei dividir minhas emoções contigo
e acredito que as sentiste também

Agora entendo o que eu não queria entender
agora seremos só passado
e vou fazer de conta que todos aqueles
sentimentos não existiram de facto
que foi só um sonho, que ficará
para todo o sempre cravado nas
minhas lembranças…

O tempo passou

e nos afastou
Cada um seguiu o seu caminho
por uma estrada mas eu sozinho

Os dias passavam
e em cada segundo eu pensava em voltar
Mas batia um medo de não te encontrar
Por onde eu me faz lembrar de ti

Algo me faz lembrar de nós
O tempo passa
mas de ti eu não esqueço
Até que um dia

Uma mulher eu vi passar
algo me chamou a atenção
não sei dizer se era o jeito de andar
ou de olhar
Só sei que o coração bateu
como no primeiro dia
em que eu ti vi entrar

Tu passas-te por mim
mas eu não consegui chamar-te
Depois nunca mais tive a mesma sensação
mas nunca deixei de te amar.

De volta aos poemas...

Temos estado tão distantes,

ausentes do nosso mundo.
Nossas vidas antes tão constantes,
separadas hoje, por um abismo profundo.

Nos separa a indiferença,
a intolerância fecha-nos as portas,
onde era um oásis de esperança,
tornou-se sepultura de esperança morta.

O fiz eu, o que fizemos nós?
Por que nos tornamos antagônicos?
Se antes cantávamos a uma só voz,
e partilhávamos da mesma dor, do mesmo pânico?

Porque nos ferimos?
Separados não deixamos de sofrer a mesma dor,
insistir na incoerência para quê?
Não seria melhor trocarmos o espinho por uma flor?

Basta um gesto para unirmos as nossas mãos!
Se nos olharmos nos olhos, frente a frente,
derrubaremos a fronteira da desunião,
sepultaremos o passado e viveremos o presente.

Se eu teimo, se tu teimas, se nós teimamos,
Nunca chegaremos a lugar algum.
Mais se eu te amo,
no amor ou na amizade;
dois será igual a um!

A pedido de uma Amiga...

Eu tenho coragem, agora a maior coragem é tua em me pedires para publicar esta tua pequena história no meu blog, mas aqui está!

Não contarei por palavras minhas, mas sim com as tuas...tem que ser...ok?
Não escrevo melhor do que tu. Ao ler chorei sabias? És muito importante para mim, porque no meu mundo de amigos tenho três pessoas importantes. Tu és uma delas!
Aqui está na integra o teu comentário ao meu "post" sobre Amigos...
"""Até k enfim k me enviaram o link do teu blog :)
Primeiro vou dizer uma coisa sobre o teu blog:
Tirando a tristeza está um ESPECTÁCULO...lindo mesmo! Já sabia k escrevias, sempre o fizeste e ainda tenho akele postal de aniversário k me deste...foi o mais bonito k me ofereceram.
Em segundo lugar vou falar sobre esta mensagem; Amigos...Eu sei k tenho andado fugida, sei k nao tenho ligado... mas sei k tenho um AMIGO k nunca esqueço.Vou deixar aki uma história k se passou comigo para relatar o significado de AMIGO:
Tive uma fase da minha vida menos boa, fikei desempregada, perdi o namorado, fui enganada, andava mesmo desesperada. Só me ocorria ideias parvas, ideias de acabar comigo. Sentia-me completamente só e inutil. Num dia mais dificil, decidi levar essa ideia avante...acabar comigo e com aquela angustia k sentia e k me consumia cada dia mais. Decidida, tomei coragem e fiz essa loucura.
Durante os momentos em k ganhava coragem e ia tomando um comprimido de cada vez enviei uma sms a todos os meus amigos com uma mensagem de despedida. Passados uns três minutos o telefone toca.
Eu atendo e do outro lado oiço apenas uma pergunta:
-Onde estás?
Era uma voz k já não ouvia à algum tempo. Fiquei surpresa porque das pessoas para quem eu tinha enviado a sms era aquela k eu menos esperava receber resposta.
E eu respondi:
-Estou na praia de carcavelos.
A Voz:
-E o k já fizeste?
Eu:
-Ainda nada mas estou a fazer.
A Voz:
-Fazes-me um favor? Fazes uma pausa? Daqui a vinte minutos retomas, pode ser?
Eu:
-Para k? Vou levar até ao fim!
A Voz:Itálico
-Dás-me a oportunidade de falar contigo ainda neste mundo?
Eu:
-Não há nada k me possas dizer k me faça mudar de ideias.
A Voz:
-Ok, então não tens nada a perder. Dá-me uns minutos da tua presença em vida para eu me recordar...
Com a voz de choro que eu tinha e já com uns dois ou três comprimidos no "bucho" lá respondi com ironia:
-Então corre...pode ser k chegues a tempo para teres esses minutos...
Esperei...
Durante esse tempo de espera chorei sentada na areia da minha praia de eleição...fiz as minhas preces...e relembrei tudo o k consegui da minha vida.
Passado uns trinta e muitos minutos...senti passos atrás de mim...nem quis saber quem era, pouco me importava naquela altura...entretanto deixei de os ouvir e senti uma mão no meu ombro ao mesmo tempo que ouvi:
-Este lugar ao teu lado está vago?
Eu já sabia quem era. Esse alguém sentou-se ao meu lado , virou-me para ele e abraçou-me. Nunca um abraço me tinha sabido tão bem. Um simples gesto fez me chorar de uma forma tão pura...tão vindo de dentro k é impossivel de descrever, como se não fosse o meu corpo a chorar mas sim a minha alma.
Chorei durante largos minutos senão horas...sempre com aqueles braços à minha volta, aquele calor humano, aquele roçar de dedos nas minhas costas.
Durante esses longos momentos nem uma palavra foi deferida...apenas os sons das ondas e do meu soluçar.
A unica pergunta que me fez foi de quantos comprimidos tinha tomado.
Foi um abraço que durou horas...
Adormeci envolta daquele calor, daquele abraço, daquele carinho...
Acordei com vozes alegres de crianças a brincar...sinceramente pensei k estava no céu "pensava que eram anjos...asério ;)"
Abri um olho para me inteirar de onde estava. Já era de dia...olhei e vi o mar...depois apercebi-me que tinha os braços de alguém à minha volta...assustada olhei de repente e...vi um AMIGO. Sim, aquele AMIGO k passou a noite a abracar-me, do meu lado, a segurar-me. Olhei para os olhos dele e disse "Obrigado..."...ao qual ele respondeu:
-Já comia alguma coisa...mas tens k ser tu a dar-me à boca...é que não sinto os meus braços!
Depois daquela noite que podia ter sido trágica, acordar nos braços de um amigo, na praia que eu tanto adoro, num dia lindo de verão, com uma frase cheia de humor...foi a melhor coisa k já me aconteceu na vida a par com o nascimento da minha filha.
Foi uma noite de viragem para a minha vida e k aprendi o verdadeiro sentido da palavra amizade.
Hoje sou feliz, adoro a minha filha, adoro a minha vida, adoro os meus amigos.
Nunca mais pensei em fazer essas parvoices.
Aquela noite eu soube o k é ter um AMIGO.
Hoje escrevo num blog o k nunca contei a ninguém sobre essa noite...escrevo no blog dessa tal voz k me procurou, escrevo no blog desse abraço k me segurou a noite inteira, k me segurou à vida...escrevo no blog desse AMIGO k me devolveu a alegria de viver.
O k mais posso dizer sobre "Amigos..."
O k mais posso dizer senão...OBRIGADO AMIGO BENZA.
És o meu Anjo da Guarda...és o meu AMIGO.
Bjos...adoro-te...mereces toda a felicidade do mundo, porque não existe ninguém igual a ti...és único.
Silvia Semedo."""


I believed...

I believed in all your lies... You did everything to make me believe you love me.
Just lies... All lies... You could have been everything to me ...

Amigos...

Enquanto andamos pela estrada solitária da vida,

parece que a coisa mais dificil é encontrar um ou dois amigos.
Uma mão que nos ajude – alguém que nos entenda.
Que quando nós sentimos que nos perdemos ou estamos no caminho errado,
esse alguém vai lá estar para dizer "Eu mostro-te"...

Uma lágrima...


Quantas vezes nos sentimos assim?


Quantas vezes nos sentimos assim? Tristes?
Sem força para nada... e com o mundo a nos cair em cima?
Quantas vezes temos que suportar certas injustiças,
quando o que quisemos foi ter momentos de paz?
Porque estas coisas têm que acontecer?
Às vezes dou por mim assim...
Como gostaria de me afastar destes pensamentos negativos,
de prolongar a distância entre vontades sem perder aqueles que realmente gosto,
distanciar das fraquezas ou aspectos que podem fragilizar o meu bem-estar,
a minha vida pessoal e profissional sem deixar de parte aqueles que mais amo.
Como gostaria de ser o homem feliz que era,
aquele que tinha sempre um sorriso e umas palavras afáveis...
Será que o problema é meu ou do Mundo?
Hoje tomei a decisão de não ir ao fundo do poço mas sim erguer me...
Pois, "Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, perdas e frustrações."

Erros atrás de erros...não vou errar mais!

Escrevo de olhos fechados

frases que vêm d’alma ferida...é assim a vida!
Lágrimas ditas em palavras tristes...verdadeiros túmulos...Doutra sorte!
O sopro longínquo do vento Norte
trará memórias gastas pelo tempo,
ausências sentidas,migalhas de pão....lágrimas vertidas em vão...
Sou uma parte de um todo…
sou o todo de uma parte…
sei quem sou…
mas não sei onde pertenço...
Tudo à minha volta ruiu e eu nem me apercebi.
Sinto-me exausto
e incapaz de continuar a suportar o peso do meu vazio…
do meu sofrimento silencioso.
Estou a morrer e ninguém percebe…
ninguém ouve os meus gritos asfixiados pela dor.
Então que morra.
O mundo habituou-se a explicações
que nunca serviram para coisa alguma.
Pouco ou nada sabem da voz do sangue,
algo que em mim começa a escassear…
Quero adormecer mas não quero acordar.
Tudo à minha volta ruiu e eu nem me apercebi.
Tudo à minha volta acabou,
menos o meu sofrimento…
e o que sinto por ti!
Não vou errar mais... não vou!
Magoei quem nunca queria magoar
e continuei a magoar...Porquê? Porquê?
Não existe desculpas que se possa dar.
A revolta fez me ainda errar mais e mais...
Não vou errar mais...
Vou acabar com esta revolta de uma vez por todas.
Se eu desaparecer,
não me leves a mal,
Ajudaste-me e eu não soube aproveitar.
Precisei de ti...
Eu nada sei nada aprendi
Nunca consegui ser o que eu queria
e fui o que não quis.
Tens razão... vou te deixar
Quero que sejas feliz...
Quero mesmo...
Será que para apagar tantos erros
terei que me apagar também
sem dizer adeus a ninguém?
Já que não posso repor o que fiz
que sejas tu... pelo menos feliz!

Adeus...

Há tanto e tão pouco para dizer... dói tanto!!!

Só consigo sofrer em silêncio,
porque não encontro as palavras certas para mostrar o que sinto...
não consigo sequer falar sobre ti e saber que já não estás aqui.
Custa tanto saber que não estarás mais ao meu lado,
dói saber que não vou voltar a sorrir com o que dizes,
dói esta certeza de que nunca mais vou poder estar contigo,
olhar-te nos olhos, acariciar-te o rosto, sentir o teu abraço,
ter o teu carinho...
Mesmo que já tão distante, vi-te hoje pela última vez...
um último adeus sem que te possa sentir,
sem que me possas sorrir... doeu ver-te desta maneira.
É tão difícil dizer-te adeus quando se ama...

(Helena Marques) nomundodasilusoes.blogspot.com

2008 foi...

2008 foi um ano demasiado difícil, perdi demasiado, ganhei pouco, mas lutei... com toda a força que consigui ter, sempre que injustamente sou confrontado com um novo obstáculo. Valorizei tanto algo que não tinha importância. Hoje sinto que 2008 foi o ano das (des)ilusões... cresci, mas não sei se fiquei mais forte, mas sei que sofri... hoje sei que a maior parte das lágrimas foram em vão. Valorizei quem nada tinha para me dar,deixei de pensar em mim para apoiar quem nunca me apoiou, mas ganhei novos amigos, conheci pessoas fantásticas, descobri que estava errado em relação a outras.Queria pensar que este ano vai ser diferente, que vou pensar mais em mim, que vou sorrir mais, que vou ser mais forte, mas hoje sei que não passam de ilusões e que só posso limitar-me a viver cada dia, já que a vida surpreende-me num segundo e tudo o que parece ser certo deixa de fazer sentido!

Depois de ti, perdi o sentido...


Depois de ti, perdi o sentido... os diversos caminhos deixaram de ser uma escolha minha, porque já não estavas por perto. Perdi-te num dia qualquer sem dar conta... perdemo-nos... já não consigo recordar o ultimo olhar... a ultima palavra... Já não consigo fechar os olhos e ver o teu sorriso. Talvez, porque obrigo-me a esquecer-te... Custava respirar em cada novo dia , sentir o peso das horas e ter esta certeza... Há dias em que ainda paro, e agarro-me á ilusão de que um dia tudo é possível. Já não espero por ti, mas ainda te sinto, com a mesma intensidade que te amei em cada momento que partilhamos. Deixei-te tão pouco... e marcaste-me tanto.Sinto a fragilidade de cada novo passo, tão incerto, tão a medo ... Hoje sei que a distancia que existe entre nós é impossível de contornar... e estivemos tão perto... agarro-me a essa ilusão para ter a certeza de que a vida pode contornar cada passo em falso. Já nada tem sentido, nem eu, nem o que tento dizer-te neste mundo de silêncios que se abateu sobre nós. Perdura esta memoria de ti, que não ultrapasso, e que quero guardar para manter aqui, um pouco de ti.
Esquecer que se está sozinho. Que a cama está vazia e que, mesmo assim, não te apetece sair dela. A chuva bate na janela como se alguém chamasse por ti constantemente. Reviras-te e aninhas-te de novo no teu mundo. Fartaste-te de ter alguém só por ter ou porque sabe bem simplesmente saber que se tem alguém.Tu... És como eu. Fartaste-te da banalidade com que se usa a palavra amor. E agora já nem sequer a pronuncias a ninguém. Se perdeste o significado dela? Se desacreditas nos que te disseram ao longo dos tempos? Não sei.O Amor pelo Amor... Esquece as palavras! Ouve o som das gotas de chuva que suplicam por um olhar teu. Sente o calor dos raios de sol que se rasgam intensamente só para sentirem o toque da tua pele. Abre os braços e abraça o vento, porque ele sopra louco na ânsia de te encontrar. Faz castelos na areia, mergulha no mar, passeia pelo campo, sente o cheiro das flores... Porque todos mostram o seu esplendor só para ti. Esquece tudo, esquece todas as banalidades do dia-a-dia, esquece as conversas de ocasião,esquece os compromissos, as promessas, as desilusões, esquece. Ama sem medo, sem receios. Eu estou farto desta censura. Aborrece-me que todos me digam que devia fazer "assim ou assado", porque lhes custa quando me vêm sofrer. Mas o que é afinal o amor sem sofrimento? Será que ainda acreditam em contos de fadas? Eu acredito em ti, só em ti se existires e acreditares no que digo não só por dizer. No que sinto sem receio de o continuar a sentir. Umas lágrimas aqui, outras ali. Umas noites sem dormir. O jantar que se esqueceu. O ar pálido de saudade. Tudo em vão, dizem-me... Mas eles não viram, não sentiram o suave toque da tua pele. O teu sorriso brilhava de tantas e tantas formas em cada momento que me olhavas. Não sabem, não sentem a beleza do que me disseste tantas vezes com um simples olhar. Censuram-me, dizem-me que devia ter alguém, que fique sempre, alguém que me dê estabilidade. Mas nunca me perguntaram se era isso que eu queria. Não é. Quero apenas guardar-te comigo. Não como uma caixinha de jóias ou como um objecto qualquer. Quero guardar-te como és. Perguntam-me se todos os riscos, ou todo o sofrimento é compensado pelos breves momentos em que existimos juntos... A minha resposta é um sorriso mudo. Se me perguntares o significado da palavra amor, não saberei decerto dizer. Sei uma coisa, tal como a chuva, o sol, o vento sabem de mim...
Sei que me contra digo mas é o meu estado...
O Amor pelo Amor não se exprime por palavras... mas na impossibilidade de o demonstrar de outra forma... escrevo.

Eu...


Pediram-me para escrever algo de mim…têm a certeza? Ok… aqui vai!
Do pouco que posso confessar: o meu filme preferido continua a ser The butterfly effect, mas deliro com a banda sonora do Pulp Fiction, embora a musica que me faz parar é o "Tudo o que eu te dou" do Pedro Abrunhosa. Quando era pequeno tinha a certeza de que podia voar e atirei-me da janela abaixo: ganhei uma cicatriz no joelho – é a minha preferida (e sim, tenho muitas). Não suporto a mania das grandezas e a gabarolice pegada. Parti a cabeça quando me aventurei a descer as escadas com o meu triciclo…(a minha primeira grande cicatriz, tinha uns 5 anos) foi a minha maior aventura! Acredito no amor depois das mais amargas desilusões. Depois faço de conta que não acredito: e não convenço ninguém disso. Não consigo fingir. Quando me apaixono pareço o ser mais miserável à face da terra e usam e abusam de mim, dos meus sentimentos, depois, levo imenso tempo a retomar o sentimento de ser a pessoa mais radiante do mundo. Tenho dificuldade em esquecer quem amei... neste caso quem amo, porque amo de verdade apesar de tudo. O meu filho é a pessoa mais especial que tenho – admiro-o até ao infinito – e nunca terei vergonha de o confessar a toda a gente.
Quero viajar mais, muito mais. Penso muito antes de falar e coro tão facilmente que chega a ser embaraçoso. Rio e choro com muita facilidade. Sou absolutamente viciado em música. Adormeço sempre com a mesma melodia na cabeça: canto-a para mim. Tenho orgulho na minha pronúncia lisboeta e até posso não perceber muito de futebol mas – ao menos sei o que é um fora-de-jogo – sou um Benfiquista de coração. Tenho um carinho desmedido por Arcos de Valdevez: fez-me crescer como pessoa. Resmungo por tudo e por nada. Consigo magoar as pessoas mais chegadas só com o meu silêncio. Às vezes não sei medir as palavras: arrependo-me do que digo. Ainda assim, arrependo-me sempre mais pelo que aguento calar. O humor - mesmo que seja negro - é fundamental para eu respirar. Façam-me rir com vontade e todos os problemas se vão num repente. A ironia, para mim, é uma arma eficaz contra os ignorantes. Adoro a inocência das crianças – embora não esteja a ser o pai que sempre desejei ser mas sei que tenho jeito – e sonho secretamente em o seu de novo. Ter um filho por amor é a maior dádiva de todas. Tenho a mania que tenho de ser eu a proteger toda a gente e, na maior parte das vezes, sou eu quem precisa de protecção. Acredito na astrologia: mais de metade dos meus azares devem advir do meu signo malfadado (às vezes muito me rio da minha estupidez!). Tenho medo de abelhas, todos os bichos asquerosos são relativamente suportáveis em comparação àquele zumbido irritante, mas aprendi a adorar borboletas…viciei-me nelas. Não preciso de uma casa grande para me sentir realizado. Sou feliz com as coisas mais simples. Luto contra mim todos os dias para já não fazer planos para a manhã seguinte. Já fui menos organizado. Fico envergonhado quando me elogiam. Tenho ataques de riso incontroláveis. As minhas gargalhadas podem ser uma verdadeira anedota. Não gosto do meu nariz e adoro as minhas mãos – mesmo que os dedos sejam tortos de tanto roer as unhas! Sou o primeiro a criticar-me, muito! Por todas as razões e mais algumas, gostava de acreditar mais em mim. Preciso de ser salvo: só não o admito a mim próprio. Quando não gosto das pessoas, dificilmente consigo disfarçar a antipatia. Sou mais teimoso que os burros. Não acredito em mulheres perfeitas. Quando gosto das pessoas ofereço o meu maior sorriso. Gosto de francesinhas, de jogar matrecos, ir a bares de karaoke mesmo não saber cantar minimamente. Nunca fui aos Açores mas adorava lá ir. Sou tímido até ao limite do impossível mas quando estou nervoso rio-me e falo pelos cotovelos. Acho que sou difícil de aturar – e sou mesmo. Sou preguiçoso para cozinhar mas quando o faço (e gosto de o fazer) sai sempre bem. Gosto de comer e beber bem. Sinto-me sozinho muitas vezes. Não gosto de preocupar ninguém mesmo que isso preocupe quem me conhece. Gosto de ler mas, de preferência, em sossego. Invento teorias surreais: imaginação não me falta. Chamo os empregados antipáticos nos cafés para me atenderem – acabam por se tornar mais atenciosos depois. Sou louco por sangria, principalmente pela minha… uuummm. Consigo afeiçoar-me aos defeitos dos outros. Não vivo sem café. Não sobrevivo sem abraços mas raramente os peço. Aprendi a perdoar muito cedo, mas ainda não esqueci. Sou pessimista por natureza mas dou a maior força a quem me está perto. Nos dias bons, sei gostar de mim. Escrevo porque não sei. Escrevo para não enlouquecer. Não vou à bola com o meu segundo nome. Sou um espírito da contradição. Quero ser melhor todos os dias e raramente consigo. Gosto de dar sem esperar nada em troca. A competitividade não é para mim. Não sou muito ligada à família. Gostava de ser mais independente. Chorei num concerto do Pedro Abrunhosa e jurei para nunca mais. Saio de propósito para andar à chuva. Não gosto de falar ao telemóvel. Sinto-me um adolescente de vez enquando. A seguir, lembro-me que tenho 34 anos e idade para ter juízo. Tenho dias de ter juízo a mais. Admiro pessoas diferentes de mim. O mar acalma-me. Tenho saudades do meu filho. Tenho orgulho nos meus amigos, embora ultimamente muitos me tenham decepcionado e eu a eles. Falo muito deles - é imediato - quase nem dou conta disso. No fundo, bem lá no fundo, também aprendi a gostar de mim - mesmo com erros às costas. Amo a pessoa que mais me magoou… e continuo a amar… não devia…eu sei! E com isto, fico por aqui. Conclusão: não aguento a desordem estuporada da vida. E pronto… já tiveram muito que ler.

Disseste-me uma vez


Disseste-me uma vez:
" Queria tanto ter-te perto de mim, fazes-me falta…"
Eu acreditei...
Agora vejo que me mentiste no meio dos silêncios sentidos
na ausência fúnebre da tua perpétua sombra.
O tempo não apaga nada
Outra mentira.
A revolta sempre volta de bisturi e gestos cirúrgicos,
a horas certas,
em cada imagem dorida na saudade inquieta da memória.
Porque me mentiste?
Responde!
Porquê?
Caminho pisando as flores,
que ficaram lembrando as dores,
após a tua passagem...
Eram como rosas
tão perfumadas,
aquelas que me ofertavas
como provas de teu amor…
Mentiras, apenas mentiras…
Tenho pena ao saber que mentiste,
fingindo o que sentiste!
Em ti eu acreditei...
Não sabia que tu fingias
Um amor que não sentias...
Magoas-te o meu coração!
Foste em busca de falso carinho,
disseste que te sentias sozinha…
mas ignoraste o amor que eu te dei.
Um dia vais perceber
o valor que tu não deste
ao amor que eu te dediquei!
O que tive por ti não foi paixão,
mas sim uma ilusão.

E se tudo mudasse?

E se tudo mudasse?

Se tudo o que aconteceu até agora,
não significasse nada?
Se restasse apenas o vazio
a incerteza de qualquer passado
a ausência de um presente desejado
um futuro nunca alcançado.
Se a saudade de uma noite fosse esquecida
mas inevitavelmente repetida.
E se, de repente, tudo se desvanecesse?
Se sonhos e memórias
fossem recolhidos num inconsciente perdido.
Se as palavras perdessem o seu significado,
quando toda uma razão,
toda uma história, fossem alteradas?
Eu voltaria ao prefácio perdido,
à primeira sussurrante palavra,
ao primeiro parágrafo,
àquele momento de puro encantamento.
Voltaria a escrever cada capítulo
com os mesmos sentidos
com as mesmas personagens,
apenas não repetiria os erros e falhas.
Escreveria com cada emoção,
cada imperfeição,
para assim ser impossível perder
um segundo que fosse
dessa história que queria interminável.
Por fim, entregar-te-ia aquelas páginas
com esperança de que as lesses,
de que o teu inconsciente perdido se revelasse
com desejo de escrever o último capítulo da história
em que um futuro fosse ditado.
E se aquelas páginas te surgissem vazias,
se na tua mente não surgisse um fim
para um princípio esquecido.
Então eu fecharia o livro
com uma lágrima de saudade,
uma certeza de fim,
um olhar sobre ti…
Ficaria assim com a nossa história nas mãos
com uma ilusão de algo que nunca o fora.
Com a tristeza de te ver partir,
lembrado do que existira,
mas não do que significara.